A lombalgia, ou dor lombar crônica, acomete cerca de 2 milhões de brasileiros ao ano, isto é, mais de 90% das pessoas sofrem com esse tipo de problema durante a vida, sendo uma das mais importantes causas de afastamento do trabalho.
A principal causa da dor lombar crônica é de origem muscular. As dores podem ser provocadas por esforços físicos realizados de maneira incorreta ou exagerada, como carregar peso em excesso, estar com sobrepeso ou permanecer em postura incorreta ao sentar, deitar ou andar.
No entanto, a lombalgia também pode ser originada por falta de exercício físico, inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, degeneração de alguma articulação e até por problemas emocionais.
Uma lesão tão frequente e com tantas possíveis causas merecem a nossa atenção. E é exatamente o que iremos fazer hoje: vamos desmistificar a lombalgiapara tratar as dores crônicas na lombar. Continue acompanhando o artigo!
Dor lombar crônica / lombalgia: O que é?
Lombalgia, também conhecida como Dor Lombar Crônica, é a dor que ocorre na região entre a décima segunda costela até o sulco interglúteo.
Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas, ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática).
Como já citado anteriormente, o problema é bastante comum na população, e a OMS acredita que a maioria dos adultos provavelmente sofrerá, pelo menos uma vez, algum episódio de lombalgia durante a vida ? a maior faixa de incidência está entre 35 a 55 anos.
Devido à existência de um grande número de estruturas na coluna (ligamentos, tendões, músculos, ossos, articulações, disco intervertebral) há inúmeras causas possíveis para esse tipo de dor. Somando-se a isso, há inúmeras doenças sistêmicas não reumatológicas que podem manifestar-se com dor lombar.
Porém, a maioria das dores lombares é causada pelo ?mau uso? ou ?uso excessivo? das estruturas da coluna (resultando em entorses e distensões), esforços repetitivos, excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho e osteoartrose da coluna, que com o passar do tempo, as estruturas da coluna vão se desgastando, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais e articulações.
Um médico especialista tem um papel fundamental no diagnóstico e necessita sobretudo de um histórico detalhado da dor, fatores associados e um exame físico meticuloso para um diagnóstico correto.
O diagnóstico das lombalgias é, via de regra, clínico. Exames de imagem em geral não são solicitados em lombalgias agudas, apenas nos casos em que são observados alguns sinais de alerta como febre, perda de peso, déficit neurológico, idade acima de 50 anos e trauma. Quando há persistência da dor por mais 4-6 semanas, os exames devem ser solicitados.
Em primeiro lugar, é preciso procurar um médico especialista para diagnosticar o caso ? Nesse momento, uma boa conversa pode resolver, mas é provável que seja necessário fazer exames como radiografias e ressonâncias para avaliar a situação.
Depois de identificar a causa, o médico poderá orientar o paciente e também prescrever medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e outros para aliviar a dor. Em casos mais sérios, pode ser indicado até mesmo algum tipo de intervenção cirúrgica.
Tratamento conservador da lombalgia
O tratamento conservador, não cirúrgico, é indicado na maioria das situações e é eficaz:
Medicamentos (ou remédios) anti-inflamatórios e analgésicos, podem aliviar a dor e permitir uma reabilitação mais adequada;
Medicações como antidepressivos e anticonvulsivantes podem ser prescritos com segurança em casos crônicos e refratários;
Fisioterapia, incluindo aplicação de calor, gelo, acupuntura, terapia manual ou eletroestimulação. O exercício muscular ativo (cinesioterapia), e o treino cardiovascular são igualmente indicados;
Coletes ou órteses lombares são úteis para alguns pacientes, mas provocam descondicionamento muscular, por isso não devem ser usados sistematicamente;
O repouso pode ser necessário temporariamente, mas deve ser desaconselhado e preferir a recuperação ativa.
Outras formas de tratamento da lombalgia
Determinados pacientes, como dito anteriormente, necessitam de intervenções cirúrgicas, em algumas situações, intervenções minimamente invasivas como infiltrações articulares, bloqueios nervosos, radiofrequência e laser.
A cirurgia, envolvendo a fusão de segmentos vertebrais ou substituição de discos intervertebrais (prótese ou artroplastia de disco) acontecem muito raramente, sendo indicada na lombalgia apenas quando esgotados os meios clínicos ou quando associada a alterações neurológicas, deformidades ou instabilidades progressivas. .
A aplicação de Ozônio (ou ozonioterpia) não possui evidência científica suficiente para ser utilizada no tratamento de lombalgia. De acordo com a Resolução CFM nº 2.181/2018, trata-se de procedimento ainda em caráter experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas no ambiente da estudos científicos, conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP?, e os médicos que não obedecerem as normas éticas estabelecidas pelo CFM e Conselhos Regionais de Medicina ?estão sujeitos à denúncias e averiguação de suas condutas no que se refere à prescrição da ozonioterapia?, segundo o texto.
O principal fator para evitar o reaparecimento da lombalgia, e também para impedir que a dor torne-se crônica, é na maioria dos casos a modificação do estilo de vida. Atitudes como a ativação postural, atividade física regular, controle de doenças sistêmicas (hipertensão, diabetes, ansiedade, depressão, distúrbios do sono), eliminação de hábitos nocivos (tabagismo, exercícios/atitudes posturais incorretas, excesso de álcool e alimentos processados), tendem a reduzir a intensidade e frequência das crises
Ela pode ser adquirida com técnicas de RPG, pilates, cinesioterapia, sempre acompanhados por um fisioterapeuta, idealmente. Estas atividades ajudarão o paciente a ter atenção especial na maneira de sentar, deitar e andar, além de evitar uma postura encurvada por muito tempo e o fortalecimento da região.
Outros pontos importantes são a realização de atividade física leve e a eliminação do sobrepeso, já que o excesso também prejudica a coluna. No cotidiano, é preciso cuidado para evitar carregar peso em excesso e, ao se abaixar, dobrar os joelhos e descer com a coluna reta.
Com essas recomendações simples, você evita aquelas tão incômodas dores nas costas. Lembre-se que, independente das orientações, é importante que você procure por um médico especialista em coluna.
Fique atento, não negligencie as dores na coluna, assim como assimetrias nos ombros, costelas e bacia?
Vale ressaltar a importância de um médico especializado para realizar o diagnóstico correto, em alguns casos a intervenção cirúrgica pode ser recomendada por um especialista, com a finalidade de facilitar a locomoção.
Pensando em oferecer a melhor solução para quem sofre com problemas na coluna, convidamos você a conhecer um tratamento revolucionário que pode aliviar a dor e resolver o problema sem necessidade de intervenção cirúrgica. Essa abordagem utiliza técnicas minimamente invasivas, focadas em melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Veja depoimentos de quem já experimentou essa solução inovadora e descubra como você também pode se beneficiar.